Uma das minhas lembranças de infância mais marcantes está relacionada à sétima arte. Lembro que assistia filmes com meu pai e ficava maravilhada com o que via na tela. "Como eles fizeram isso?" pensava eu. Anos mais tarde, cinema foi a minha escolha ao entrar na faculdade. O nome do curso era radialismo: produção em mídia audiovisual e permitiu uma imersão nas várias facetas do audiovisual.
A partir dali, compreendi que o cinema é uma obra coletiva. Para um roteiro sair do papel, muitas pessoas se envolvem, muitas especialidades são desenvolvidas até que, de fato, surja uma obra. Uma dessas especialidades é a direção de fotografia. Ela precisa estar alinhada ao tema, dar o tom da história. O objetivo hoje é trazer vários exemplos para compreender a importância da fotografia e como ela interfere na narrativa.
A direção de fotografia compreende um conjunto de particularidades, como o tipo de luz utilizada, o enquadramento, movimento de câmera, lentes, entre outros, o que é assunto para muitos posts. Para iniciar a conversa, leia com muita atenção o artigo Como as Paletas de Cores Determinam o Clima dos Filmes, depois, assista a análise do trabalho do diretor de fotografia Hoyte van Hoytema, no filme Her, de 2013.
Aqui um pequeno trabalho sobre a fotografia do filme Cidade de Deus, estudo realizado por Beatriz Bravo.
No site Cinéfilos, Vinícius Crevilari escreve o artigo "Fotografia e Cinema: Imagem e Narrativa", onde há mais análises de fotografia cinematográfica e sua relação com a narrativa. Gustavo Fonseca publicou no Cinematográfico o processo criativo do diretor de fotografia Robert Yeoman. A saga continuará, com os ângulos, planos e movimentos de câmera. Até a próxima.
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